segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

se eu soubesse

Se eu soubesse que eu nunca mais dormiria em paz.
Se eu soubesse que nunca mais conseguiria relaxar tomando um banho.
Se eu soubesse que a minha paciência seria testada em todos os limites.
Se eu soubesse que não conseguiria ter um instante só meu.
Se eu soubesse que o meu coração se dividiria entre estar longe e querer estar perto, e estar perto querendo estar longe.
Se eu soubesse que as vezes é muito difícil.
Se eu soubesse que é tão frustrante educar.
Se eu soubesse antes, de verdade disso tudo e outros mais, muito provavelmente eu não desejaria ser mãe. Muito provavelmente eu ficaria só com o meu cachorrinho.
Mas hoje eu também sei que: um carinho de criança é a melhor coisa do mundo. Um sorriso arteiro é sensacional! Uma gargalhada é um instante único. Cada conquista é, de verdade uma vitória! E que por mais difícil que as coisas estejam, uma coisa boa, é infinitamente maior do que todas as ruins.
Então, acho que a vida é muito sábia em permitir que a gente descubra essas coisas com o tempo, talhando a maturidade e a experiência em nossos dias.
Agora eu sei também, o que é viver um dia difícil, sabendo que mesmo que esse dia não esteja ótimo, ele ainda é melhor do que o melhor dia que vivi quando não era mãe.

domingo, 18 de dezembro de 2011

dando notícias

Hoje eu só queria contar que estamos bem, não estamos cem porcento, mas estamos quase lá.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

mãe prevenida vale...

...será que vale apenas por duas mães? Estou começando a ter alguns ganhos com a minha ansiedade... Já não era sem tempo!
Ano passado a pequena teve febre na semana do Natal, isso complicou muitas coisas pra mim, porque eu tinha me esquecido de algumas lembrancinhas e tive que enfrentar shopping lotado, com bebê iniciando comidinhas e novas rotinas + febre, remedinhos e eteceteras... Esse ano, falei para o marido que não queria deixar as coisas se acumularem, preferia correr agora (leia-se final de outubro e novembro), mas ter o mês de dezembro mais calmo. Ele a princípio me achou meio louca, ora não é normal comprar lembrancinhas de Natal logo após o dia das crianças, mas ele achou que já que era loucura, então era melhor não contrariar... E assim, iniciei tranquila as aquisições, comprei coisas pela internet e não fiquei desesperada com o prazo dos Correios, consegui preços mais legais. Enfim, já está tudo organizado.
Mas não estou contando isso para me gabar das minhas habilidades de planejamento... É aqui que queria chegar:
Estamos a quinze dias do Natal, o mesmo cenário de shoppings se repete, além disso essa semana é a última de atendimentos, muitas demandas ocorrendo. E adivinha com mais o quê tenho lutado? Se sua reposta é: com a febre da pequena! Acertou, mas coloca aí que eu também estou com muita dor de garganta e dor no corpo... Tá vendo porque uma mãe prevenida vale mais que duas? Imagina só, eu mãe iniciante, com filha doente, entrando de recesso, com lembranças de Natal, material escolar e uniformes para comprar nas últimas semanas do ano?
Eu ainda não sei o que ela tem, mas desde segunda estamos nessa toada de antitermicos de três em três horas, dormir não tem sido nada fácil, uma pela preocupação, e outra que quando a gente tá pegando no sono, logo acorda porque tá na hora do remédio.
Como as coisas estão adiantadas, eu consigo cuidar só dela! Viu só, ainda sou iniciante, mas já estou começando a aprender!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

material escolar

Desde sempre sonhei com esse momento - o de escolher o material escolar de um filho! Certeza que você vai pensar: "Nossa que grande bobagem!", mas preciso falar que isso é importante pra mim. ÓBVIO momentos mais especiais virão e têm vindo, mas esse é o que eu estou vivendo agora!
Eu sempre (e quando digo sempre, é sempre mesmo, é algo que eu pensava quando minha mãe me levava para escolher o material) imaginei como seria escolher o material para uma pessoinha pela qual eu seria responsável. Eu observava a minha mãe fazendo cotações, separando com carinho e cuidado os itens, encapando (eu sou da época do encapar, da folha de papel almaço e na minha lista tinha carbono de mimeógrafo... tira sarro depois, ok?), e ela etiquetava com a letra caprichada para o meu material ficar bonito. E eu me sentia cuidada, com tanto carinho... Isso me fazia cuidar do meu material, e até hoje tenho uma queda por papelaria...
Então, após tomar nossa decisão, o próximo passo foi buscar a lista de materiais e iniciar o processo de compra. A papelaria que escolhi foi a mesma que minha mãe me levava, fica numa esquina no centrão da cidade, ao entrar lá um misto de alegria e saudade me preencheu. Entreguei a lista para o atendente e fui seguindo-o em cada prateleira, olhando com carinho e imaginando as artemanhas que a pequena realizará com estes itens. Chegando em casa com aquele monte de coisas, elaborei uma etiqueta mega super duper personalizada, uzando todas as minhas habilidades internéticas... E a minha recompensa foi o olhar maravilhado da minha fofa ao ver cada coisinha. Ela ainda não compreende o significado disso para mim, é como se fosse uma tradição de amor, que recebi da minha mãe, e que quero passar para ela. Eu sei são coisas perecíveis, mas eu quero que ela leve para a escola um pedacinho do meu amor, carinho e cuidado... Tem coisas que são mais fáceis de sentir do que de explicar... E para encerrar esse post vou compartilhar a música do Toquinho, que tem tudo a ver com essa história, e o clip tem tudo a ver o que eu tentei compartilhar:


sábado, 10 de dezembro de 2011

top 10 palavrinhas

A pequena está começando a querer falar, e sua listinha tem aumentado... Entre Isabelês fluente, ela tem arriscado o português com maior frequência, e segue a lista abaixo da mãe coruja iniciante:

1. Au au
2. Miau
3. Piu
4. Rhaouhr (dinossauro)
5. Mamama (quero acreditar que é mamãe)
6. papi (esse eu tenho certeza que é papai)
7. Neé (Noé da história da Arca de Noé)
8. Dá (com muitos pontos de exclamação no final)
9. Naoum (Não)
10. Dadaí (Cuidado aí - curiosamente começou a fazer parte do vocabulário alguns dias depois do primeiro grande susto!)

Outras como Mén (amém), Olha, e Ó lá já estão há algum tempo, o top 10 são as mais recentes!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

arte de Natal

Sabe aquelas pessoas que estão atoladas de coisas, mas acham que ainda estão desocupadas? Oi, muito prazer, essa sou eu!
Em meio a tantas atividades, eu achei que deveria aprontar uma arte de Natal com a minha pequena, agora que ela já está mais crescidinha. Pois então, entrei eu em uma loja de artes, comprei umas coisinhas e quando estava indo embora, uma tela de pintura resplandeceu em minha frente, impulsivamente coloquei a tela junto com as coisas, adicionei um kit de pintura a dedo, e fui para a casa fervilhando de idéias para fazer com a pequena! No caminho me lembrei de uma idéia que tinha visto no Portal Casamenteiras, e já fui planejando o dia ideal de fazer essa pequena travessura...
Eu queria muito registrar essa peripécia, então era extremamente necessário que o papai estivesse presente para fotografar e me ajudar com a lambança, e por isso o dia escolhido foi um sábado. Depois que eu cheguei do trabalho, abri um saco plástico bem grande e forrei o chão da sala, coloquei a tela no chão, a tinta ao meu lado, e a pequena no meu colo. Lambequei a mão dela com tinta verde, mas lambequei muito!
A respiração dela ia ficando pesada e profunda, conforme eu melecava tinta na mãozinha dela, depois comecei a carimbar a tela diversas vezes, até que consegui formar a copa de um pinheiro. Como se a meleca não estivesse grande o suficiente, eu fiz tinta marrom (com a ajuda do papai, porque eu provavelmente devo ter faltado a essa aula de artes e não lembrava quais cores juntar para criar o marrom, o papai pediu ajuda para o Mr. Google e azul, amarelo e vermelho viraram o meu marrom).
Sabe o que eu fiz? Deixei ela descalça coloquei os pezinhos dentro da tinta e depois carimbei-os na base da copa, e assim eles deram forma ao caule do pinheirinho.
Eu ainda não tive tempo de comprar o papel laminado dourado para fazer a estrela, mas o quadro já está na minha sala, colaborando com a decoração natalina e o melhor de tudo é que quando ela passa pelo quadro ela diz: "ó lá" e dá um suspiro maravilhoso!

Lembra que não está pronta! Depois eu coloco a foto com a estrela dourada!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

achados e perdidos

Sinto muito pelo silêncio, mas quem me conhece sabe que em meio a um turbilhão de acontecimentos o meu piloto automático é quieto (não confunda com tranquilo, ok? Ansiedade nas alturas!), tentando encontrar a ordem das coisas. Não, por favor não pense que já está tudo nos eixos, muito pelo contrário, mas já está no eixo suficiente para começar a tagarelar novamente. E senta que lá vem história!
Você já perdeu alguma coisa? Isso mesmo! Com certeza em algum momento você já deve ter perdido algo, pois bem, lembre-se do exato sentimento de desespero de não imaginar onde foi que você esteve com o objeto em questão pela última vez... Lembrou? Guarda ele aí!
Gosto de pensar que sou uma pessoa organizada, não sou neurótica e não vivo para isso, mas tento manter a casa e vida dentro de uma ordem, e isso é bastante desafiador quando se tem um furacão de 80 cm, um ano e meio, em um apartamento de 69,5m², num condomínio com quase nenhuma opção de lazer.
Um dia desses, depois de ter arrumado o apartamento pela milésima vez, olhei bem para a pequena e falei: "Ó filha, chega! A mamãe não aguenta mais por hoje... Vai ficar assim mesmo e eu vou ver TV com você, combinado?" E sentei no chão, rodeada de livros, ursos, brinquedos, peças de montar e tudo o mais que tinha direito. A pequena me olhou com uma carinha de pena, levantou e começou a arrumar as coisas ela mesma (e do jeito dela). Eu fiquei sentada por uns minutos só observando a cena, então por pura curiosidade me levantei e fui ver a arrumação.
No chão do banheiro ela colocou delicadamente a almofada do sofá, em cima do criado mudo do meu quarto, ela arrumou perfeitamente o sapato que o papai tinha deixado ao lado da cama, na cozinha dentro de um pote, estava o meu relógio, e a chave do carro? Ah, lembra daquele sentimento que eu tinha pedido para você lembrar? Use-o agora!
"Filha, onde você colocou a chave do carro?"... silêncio... "Filha, é importante, mostra para a mamãe onde esta a chave do carro." - A pequena olha, olha e solta um "Ah piiii, buiaga... Digun, digum... Cumtá!" e aponta para todos os lados. E durante a busca pela chave, eu encontrei objetos que nem imaginava que poderiam estar ali... Uma chupeta (que ela não chupa, mas oferece para todos os personagens daqui de casa) dentro de um sapato que estava guardado dentro da sapateira, uma colher de pau - na caixa de brinquedos, canetas e lápis de cor em todos os cantinhos da casa.
Foram necessárias 72 horas para que as buscas fossem encerradas e o caso da chave guardada foi solucionado, pois a bonitinha tinha achado um lugar fantástico para as chaves: atrás da cômoda de trocar fralda! Não é um lugar excelente?
Ela a cada dia tem mostrado um jeitinho mais criança, ela tem deixado o jeito de bebê e tem se transformado em uma menina incrível, e eu fico aqui observando, lidando com o caos e com a minha mais nova ocupação: Gerente do Departamento de Achados e Perdidos da Família Oliveira!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

o primeiro grande susto

Hoje eu vou escrever, não porque já aprendi e quero compartilhar, na verdade vou escrever porque preciso elaborar e processar os eventos. E quem sabe colocando "no papel" as coisas não ficam menos anuviadas. Sabe quando coisas isoladas se unem e dão forma a uma situação desastrosa?
Bom, tudo começou na quinta passada, não estava me sentindo muito bem, com uma sensação de que estava gripando, mas mesmo assim entrei na piscina com a pequena, pedindo a Deus que ela não ficasse doente por conta da água gelada. Pois bem, quem ficou doente fui eu. Na madrugada lá estava a mamãe iniciante delirando no alto dos 39º de febre.
No dia seguinte me arrastei, mas eu nunca fui boa nessa coisa de respeitar meus limites, e ainda sim tentei dar conta dos meus afazeres, o resultado disso foi a primeira visita ao hospital. A médica me disse que não era nada importante, estava apenas com a garganta vermelha, e que com apenas um antinflamatório tudo iria se resolver. Ok, eu acreditei.
Mas lembra da minha dificuldade em me respeitar? Então, fui trabalhar, preparar coisinhas, passar roupa, fui à igreja, e também fomos para o sítio da vó do papai para celebrar as 92 primaveras dela. Eu ainda não me sentia melhor, não conseguia comer e minha voz estava ficando cada vez pior.
Lá no sítio, a pequena começou a brincar e correr junto com um priminho, eu estava por perto, mas nem sempre a presença evita um acidente (lição nº1), ela pisou em falso, caiu e bateu a testa em uma mureta de cimento; cortou e sangrou feio. Papai acabou se desesperando, mas com calma consegui fazer ele e a pequena se tranquilizarem, e assim fizemos o segundo passeio ao hospital. Ela estava bem, apesar do corte, não perdeu a consciência, não teve vômito e nada de preocupante. Foi feito curativo (pontinho falso), uma série de raio x, e fomos liberados.
Voltando para casa, eu comecei a piorar pra valer. Febrão atrás de febrão, e aí fiz meu terceiro passeio ao hospital, a médica queria me internar para eu tomar a medicação intravenosa e melhorar mais rápido, mas eu preferi vir para casa. Pensa que eu ia conseguir ficar lá longe do papai e da pequena? E "era só" uma faringite bacteriana das bravas, nada que um antinflamatório e dois tipos de antibióticos diferentes não pudessem resolver. A noite passou, todos dormimos bem na medida do possível, a segunda prometia ser cheia de compromissos. Mal sabia o que me esperava...
Pela manhã, depois que a pequena tomou a mamadeira, ela tentou andar e caiu. Tentou ficar em pé, e caiu. Eu a peguei no colo, com o coração já na mão, e coloquei-a em pé, e ela desmontou. O papai tentou a mesma coisa, e de novo ela caiu. Foi o tempo de desmarcar todos os compromissos da manhã e correr para o hospital (visita nº4). Ao observá-la e por conta da batida na cabeça, o plantonista entendeu que o melhor seria interná-la e fazer uma tomografia.
E assim, começou o dia mais difícil que já vivi como mãe. Eu e papai tivemos que assinar uma série de papéis aceitando a possibilidade de óbito, caso fosse necessário o uso do contraste para a tomografia, ou que algo desse errado no momento da anestesia. Fazer o exame, vê-la anestesiada inerte, não vê-la andar e correr como sempre fez e me manter forte para enfrentar tudo isso, não foi nada fácil.
No finalzinho do dia, o resultado do exame chegou para nosso alívio, tudo normal. Aos poucos ela começou a andar e no cair da noite ela já estava correndo de novo. Tivemos alta no dia seguinte com a certeza de que ela estava bem, mas sem saber o que havia acontecido.
Eu ainda não melhorei completamente, e também não aprendi a respeitar minhas limitações como deveria, mas o susto passou, o pior já passou e não estou pronta para outra.
Não tenho uma grande lição, esse post é mais um desabafo, e por isso obrigada pelo ouvido! Já estou melhor...

sábado, 29 de outubro de 2011

e o dia das crianças?

Pois é, não pense que me esqueci de contar as aventuras deste dia. E aqui vai! Se bem que acho que eu deveira começar com um: "Perdoe-me Pai, pois eu pequei"... Mas vou deixar você julgar.
Comecei a me preparar para o dia, um mês antes. Visitei lojas de brinquedos e olhei as possibilidades, mas o problema é que cada vez que entrava em uma loja, me apaixonava por alguma coisa e acabava comprando (quando digo me apaixonava, é isso mesmo, quem queria o brinquedo era eu, a pequena nem sempre se importava com a aquisição). Então, uns três brinquedos mais tarde, já era a semana do dia das crianças e ela já tinha ganhado brinquedos para o Dia da Crianças, Proclamação da República e Natal. Mas eu ainda queria ter aquela imagem linda da minha fofa abrindo um presentinho do dia certo.
O que eu não sabia, é que na semana do feriado, é um horror entrar em lojas de brinquedos... ECA! É criança chorando, são pais desesperados, filas quilométricas, vendedores disputando a tapa quem será o próximo cliente, enfim é um passeio D I L I Ç A de se fazer. Mas em prol de ela abrir uma lembrancinha no dia, enfrentamos tudo isso, e compramos uma lembrancinha - lembrancinha mesmo!
Tudo corria maravilhosamente bem, fomos para a casa dos meus pais, a Bela ganhou uma motoca dos avós, se divertiu a beça, e a mamãe resolveu que iria experimentar o kinect do irmãozinho. E deu-se o problema! Milhões de partidas mais tarde, eu achei que estava em plena forma física (é importante ressaltar que a mamãe aqui nunca mais fez uma caminhada desde que a pequena nasceu, mas na hora eu não me lembrei desse mero detalhe!) uma dor no corpo gigantesca começou a se apoderar de mim.
E o dia das crianças foi superespecial para a pequena, mas eu achei que era para mim, eu "ganhei" os brinquedos que eu queria, e me diverti como uma criança! Tá vendo: confissão feita - por isso que eu demorei tanto para escrever.
Prometo solenimente que o próximo dia 12 de outubro será exclusivamente dela! Mas eu posso aproveitar só um pouquinho também?

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

essência

Claro que antes de ser mãe, você não se toca de algumas propagandas que passam na tv (justamente porque ainda não somos o "público alvo" do produto - marketing explica!). Mas apesar desta ser uma propaganda de desodorante (e eu não estou ganhando nada com isso), gostei da mensagem.




sexta-feira, 14 de outubro de 2011

decisão tomada!

Estive longe por alguns dias, pois estava enfrentado uma grande e difícil decisão! Não só eu, como o papai também. Não, não estou falando de segundo filho, para com isso! Não tá na hora... Estou falando de escolha de escola! Bum! Caiu a bomba!
Em meio as nossas conversas, papai e eu já haviamos decidido que em 2012 nossa pequena estaria iniciando sua vidinha acadêmica, isso além de ser muito bom para ela, será também muito bom para mim, que terei (teoricamente) um pouco mais de tempo a sós, e vou poder (teoricamente) retomar a carreira com um pique maior. Sim, ótimo: decisão tomada! Mas onde mesmo que ela vai estudar?
Foram tantas visitas, tantos valores ($), tantos valores (morais, acadêmicos, religiosos), tantas horas de pesquisas sobre o melhor método, o melhor horário, o tamanho ideal... Enfim, tantas dúvidas, anseios, receios e haja chocolate para acalmar os ânimos.
E hoje, em mais uma visita, encontramos o lugarzinho que achamos e concordamos que cabe no nosso bolso, e que vai oferecer para ela aquilo que realmente queremos que ela tenha. Minha pequena, a partir de hoje, deixa de desempenhar apenas o papel de filha, para começar a ser aluninha! Não acredito que isso realmente está acontecendo!
Meu coração está cheio de sentimentos contraditórios, mas ao mesmo tempo ele está tranquilo com a decisão. Agora é comprar os materiais, a mochila, a lancheira, os uniformes, e curtir de montão o tempo que vamos ter juntas até 30 de janeiro de 2012; quando começaremos uma nova fase de nossas vidas.
Minha filha está crescendo, será que eu estou crescendo como mãe e como pessoa na mesma velocidade?

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

o vovô que fez...

Essa foi a homeagem que o vovô Abmael (meu pai) fez para a pequena. Rendeu muito o que falar a demonstração de amor do vovô, que deu até uma explicação para cada linha. Muito obrigada, pai! Está guardado com carinho, para que a Bela leia quando estiver maior, e desde já ela sabe o quanto é querida por você!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

noum

Eu e pequena estamos iniciando uma fase nova em nosso relacionamento. Até pouco tempo atrás ela era um pacotinho cheiroso, que ficava onde eu colocava. Algum tempo depois, ela assumiu a forma de uma gatinha, engatinhando e rapidamente andando por todo o lado. Ainda era um pacote fofo, aceitava prontamente minhas preocupadas orientações. Agora, minha pequena aprendeu a dizer "não", ou "noum" se você preferir. Aquele pacote que recebi e pelo qual me apaixonei perdidamente na maternidade, virou uma lembrança deliciosa, mas que ficou na lembrança mesmo!
Hoje ela já aprontou, birreou e me enfrentou. E eu aprendi que as dores do parto foram a parte fácil da vida materna. O difícil é dizer "não faça isso" pelos motivos certos, é saber separar sua frustração e vergonha e educar sem a interferência destes sentimentos. É amar aquele rostinho lindo, ainda que ele esteja franzido e te retrucando. O difícil é entender que a forma como nos relacionamos hoje, vai dizer a ela como se comportar no futuro.
Como disse, eu e pequena estamos começando a nova fase, em que ela deixa de ser fruto dos meus sonhos e passa a se mostrar como alguém real, cheia de opinião e de vontades. E por mais que seja difícil, continuo me apaixonando perdidamente pela pessoinha que ela tem mostrado ser. Desejo, agora, conhecê-la de verdade, conhecendo a menininha que existe independente de mim, mas que ainda sim é parte de mim!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ó lá!

Ontem, feriado da independência, papai e eu decidimos levar nossa pequena ao zoológico. A decisão foi meio que de sopetão, mas nada que garrafas de água, fraldas, bolachinhas e uma máquina fotográfica não resolvesse a preparação para o passeio. Chegando lá, resolvemos deixar o melhor (leia-se: leão, girafa, tigre e afins) para o final, então iniciamos o tour pelas aves. Foi difícil fazer a pequenininha olhar para onde meu dedo apontava, tantos foram os "Olha lá" que ela aprendeu a dizer "ó lá" e dar um suspirinho. FOFA!
Num determinado momento paramos para fazer um lachinho, e o local ficava perto da área dos pavões - lindos por sinal! E estes tinham liberdade garantinda e andavam junto conosco. De repente comecei a escutar assim: "Ó lá, ó lá, ó lá"; olhei para o chão e um maravilhoso pavão com um rabão lindo e colorido estava ao nosso lado. Toda emocionada, falei: "Lindo o pavão, né filha?"; mas os "ó lá" não pararam... Aí eu disse: "É filha, lindão mesmo o pavão!"; mas ela não se contentou e começou a apontar para cima da minha cabeça... Então eu olhei atrás de mim... Os "ó lá" eram para os brinquedos de plástico que estavam na vendinha do meu lado... BUÁ!
Depois do lachinho e de muitos "ó lá" de ambas as partes, os bichos preferidos da pequena foram a girafa com direito a músiquinha e dançadinha da Girafa da Galinha Pintadinha, e o hipopótamo, que quando foi embora rendeu um belo choro...
Aprendizado do Dia: Minha filhinha é uma menininha da cidade, preciso ensiná-la a curtir mais os animais... 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

oi?

Eu amo, amo, amo passear por um blog que chama Frases de Crianças, me divirto muito lendo as "pérolas" da garotada, sonhando com o dia em que vou escutar minha pequena tagarelando e chegando a conclusões inusitadas! Mas essa semana li uma pérola que me deixou preocupada... O título era: Todo cuidado é pouco e seguia o seguinte texto:
A mãe, animada, falando com a filha no telefone:
- Oi, minha gordinha!
Ao que a filha responde:
- Mãe, pára, isso é bullying.
(J, 4 anos)
A intenção era a comédia, mas o sentimento provocado em mim, foi o pânico. Muito tem se discutido na mídia sobre tolerância, respeito a diversidade. Mas a verdade é que estamos criando e educando as pessoas a serem cada vez menos tolerantes, a exigirem um tipo de respeito que somente existe a partir da construção da confiança, do relacionamento entre pessoas. Estamos ensinando nossas crianças a terem um senso de direito que as tem eximido do senso do dever, crianças que não são capazes de perceber as nuances da entonação da frase, da comunicação corporal... Em suma, que tipo de cidadãos serão estes?
Minha individualidade somente deve ser respeitada, se eu também ofereço o respeito a individualidade do outro. Não existe em mim (ou no outro) nenhuma característica ímpar que me faz ser melhor ou pior que alguém... É preciso entender que somos responsáveis por nossas escolhas, que cada ação provoca sim uma reação... São direitos que somente são adquiridos pela maturidade de lidar com os deveres. E esse tipo de disseminação de vocabulário é fruto de modismo científico, não traz em si mesmo o respeito que tanto estão apregoando.
Oi? Quem será que vai acordar e perceber o barco furado que tem sido esse tipo de conduta educacional e legislativa?
MEDO, MUITO MEDO! E só para deixar muuuuuuito bem esclarecido, essa é a MINHA REFLEXÃO sobre o que li, e tirando isso o blog é divertidíssimo! Vale muito a pena conhecer!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

aniversário da pequena - parte 2

No dia 04 de junho deste ano, nós comemoramos o primeiro aniversário da pequena! Foi uma mistura intensa de emoções... Alegria por vê-la feliz em sua primeira festinha, constatação de que o tempo de ser pitiquinha, de ser bebezinha já havia passado, uma saudade do pacotinho cheiroso que recebi na maternidade. Um orgulho imenso de ver a menina linda em que ela tem se transformado. Enfim, foram sentimentos agridoces naquele dia. Ela completou sua primeira volta ao Sol e eu completei meu primeiro ano como mãe. Foi tudo (e tem sido) muito especial. Isso tudo eu já falei aqui. Mas o post de hoje é para compartilhar um pedacinho do que foi nossa comemoração.
Quem foi testemunha ocular desse dia (literalmente) foi a Grace, ela é minha prima de coração (ela é casada com meu primo!), tem um trabalho fotográfico lindo e logo que os preparativos para o aniversário começaram, ela já estava incluida em nossos sonhos. Se você frequenta o blog sabe que eu faço propaganda dela desde sempre; ali embaixo no "visite também". Hoje ela publicou as fotos tão esperadas, e a espera valeu a pena... Se quiser dar uma olhadinha é só clicar aqui!
Agradecer a Grace, ao Gu, à nossa família e aos nossos amigos ainda é pouco! Ter a alegria de celebrar a vida da minha pequena com todos vocês foi e tem sido maravilhoso...
Sim, mamãe iniciante emocionada e mandando um beijinho para cada um!

domingo, 14 de agosto de 2011

meu pai

Meu pai, enquanto eu crescia, foi aquele tipo de pai que exigia o respeito, o bom desempenho, a moral e os valores. Muitas vezes em prol da função que ele exercia, eu que sou uma pessoa mais chorona e mole, não entendia que esta era a forma dele demonstrar seu caráter zeloso e seu amor.
Já sou casada há quase 6 anos, e minha pequenininha está com mais de 1 aninho, e tenho aprendido e reconhecido no meu pai características preciosas: ele é paciente, carinhoso, brincalhão, sempre disposto a ouvir e compartilhar, fiel a Deus e outras mais. O difícil é sair um “eu te amo”, mas sei que é isso que sente por nós, temos até um código secreto que substitui a frase. Ao longo da vida, vi meu pai fazer de tudo e mais um pouco para que não nos faltasse nada, e para que eu e meu irmão pudéssemos construir nosso futuro. Essa é outra característica dele: batalhador.
Hoje quero desejar a ele toda a alegria do mundo! Por isso, Feliz Dia dos Pais...
E não pense que me esqueci que existe um papai iniciante nesta história! Ele tem sido um pai maravilhoso para a pequena, e mesmo sendo uma pituquinha, ela sabe da maneira dela demonstrar todo o amor que sente por ele.
Papais (experientes ou iniciantes) que vocês possam curtir muito este dia ao lado das pessoas ou pessoinhas que mudaram completamente o curso da história de vocês!
E como diria o meu pai: Amém nós tudo!
(Tradução: Amo vocês!)

sábado, 13 de agosto de 2011

aquela louca ali

Uma pobre mãe encontra-se sem ajuda doméstica há mais de 15 dias; a dita ajudante apareceu uma bela manhã não para trabalhar, mas para avisar que não viria até o final do mês. A mãe então respira fundo, arregaça as mangas e não deixa que isso a atrapalhe na rotina de cuidar de sua pequena, fazer a comida fresquinha, fazer um agrado para as amigas, estudar, trabalhar, cuidar de si mesma, estar disponível para o maridão, passear e também fazer a faxina pesada da casa.
Tudo caminhava dentro do script até que em uma quinta a mamãe decide que deve lavar os banheiros, faz tudo como manda o figurino: separa os produtos de limpeza, os leva para os banheiros, tira as toalhas, coloca um DVD para distrair sua filha amada e põe a mão na massa. Acontece que a pequena em questão resolve que não vai colaborar com o novo status quo e ao invés de assistir seus desenhos, decide ela mesma iniciar um espetáculo, este teve a duração de 180 minutos, com classificação indicativa para maiores de 6 meses. Dentre as performances, que a pequena selecionou a dedo, estavam: gritos desesperados, choros esganiçados, tombos meticulosamente planejados e lágrimas de tamanho GG.
A mãe em prantos (devo informar que durante a semana a pequenina em questão desmamou, e aliado aos hormônios que estão tentando voltar ao normal, a TPM estava no auge de sua existência, ou seja, bagunça hormonal generalizada) começa a dizer: “Pequena, a mamãe está limpando os banheiros para a gente tomar banho num lugar limpinho e gostoso.” O desempenho infantil apenas se agravou com as explicações da pobre mãe, que agora começa e implorar pelo Amor de Deus que a pessoinha se acalme para que ela consiga ao menos terminar de limpar um dos banheiros.
De longe era possível escutar a mãe brigando com a birra de sua filha, e a cada loucura da mãe ouvia-se ainda mais o choro da filha. Por volta das 11:30 da manhã, a mãe conseguiu encerrar a limpeza e a pequena dormiu de tanto berrar. E aquela louca ali, era eu.
Todo mundo tem seu tendão de Aquiles: o ponto fraco que nos parte ao meio, o meu é a birra. Nem tenho vergonha de admitir, afinal sou só uma mãe iniciante. Mas a birra me tira toda a capacidade de pensar e raciocinar, e acabo me vendo como uma louca... Terrível isso.
Mas garanto a vocês que a pequena tem me “presenteado” com inúmeras oportunidades de lidar com o meu ponto fraco. Uma hora eu aprendo... Espero!

terça-feira, 26 de julho de 2011

educando em público

É tranquilo educar quando o 'não' aparece com a intenção de proteger seu bebê - agora crescidinho - de possíveis perigos; mas tenho percebido que a pequena palavrinha de três letras é muito difícil de ser dita quando estamos em público.
Veja minha situação: saímos para almoçar fora, e estavamos aguardando a comida chegar quando a pequena em toda sua sabedoria decidiu ficar em pé no cadeirão. Foi proferido o primeiro não. Atrás de mim, estávam algumas pessoas que começaram a nos observar, olhares críticos. Logo mais, a comida já estava servida e a pequena começou a cuspir; meu segundo 'não' soou. E desta vez os olhares se tornaram fixos, e escutei breves comentários. Como a pequena não estava se comportando bem, entendi que ela não deveria ter privilégios tais como tomar refrigerante e brincar com o canudinho que estava sobrando. Meu terceiro 'não', a este o papai disse: por quê? Hunf!
Mais tarde no jantar que acabou sendo na casa da vovó que estava se recuperando de uma cólica renal, a pequena novamente - testando limites - cuspia a comida. Nossa platéia agora era familiar, não menos crítica, e ao ver sua netinha sendo repreendida o vovô saiu de perto bufando, a vovó começou a trazer objetos para distrair e a bisa começou a rir de tudo.
Para a mamãe iniciante aqui, sobrou mais uma vez o papel de bicho papão que insiste querer ensinar sua pequena a se comportar, a ser uma pessoa diferente neste mundo estranho que se apresenta dia a dia, onde o certo e o errado nem sempre são nítidos. Em que a cordialidade e o respeito são itens opcionais e não de série como era há um tempo atrás.
Quando era criança meus pais diziam 'não' e era assim simplesmente, eles não tinha a obrigação de explicar o motivo, era mais feio ter um filho que se comportava de forma vergonhosa, do que ter vergonha das crises de frustração, as quais os pais cedem e concedem as vontades dos pequenos reis e rainhas que ainda usam fraldas. O papel de bicho papão é dolorido, sem graça e muitas vezes chato de mais! Mas sei acima de tudo que a pequena precisa entender que a vida exige que a gente saiba se comportar adequadamente em cada situação, e eu como sou a mamãe dela (e o papai também tem essa responsabilidade) preciso ensiná-la a se portar.
Educar em público implica em fazer de conta que estamos na privacidade do nosso lar, e ter uma habilidade descomunal de não se importar com o que estão dizendo de você.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

a bolsa da mamãe

A primavera está para as flores, assim como mulheres estão para bolsas e sapatos! E como uma boa mulher sempre AMEI artigos desta natureza.
Em junho do ano passado, meu presente de Dia dos Namorados - sem brincadeira nenhuma - foi poder tomar um banho demorado. A pequena estava com 8 dias, e eu e papai estavamos sem clima algum para trocar presentes. Durante este período aposentei minhas bolsas, afinal eu só precisava da minha carteira e do meu celular, o restante das coisas eram fraldas, babadores, trocador, pomadinha, lenço umedecido, pano de boca, ou seja, era tudo dela e para ela. Sem contar que dava uma preguiça do caramba só de pensar em sair com: bebê + carrinho + bolsa de passeio da pequena + bolsa da mamãe, e em prol da praticidade deixei para lá...
Eis que se aproximando o 12 de junho de 2011, e aproveitando que a pequena agora já está um pouco maior (não consigo dizer que ela é grande...), desejei profundamente me redimir e comprei um presentinho para o meu namorado. Para minha surpresa, ele também estava preparado para a data... E qual foi a minha alegria em receber uma bolsa, A BOLSA, linda, grande e... já falei que ela é linda?
Depois de alguns minutos abraçada com a minha mais nova "amiga", resolvi que deveria rechea-la... Corri na bolsa de passeio da pequena, peguei minha carteira e meu celular; os coloquei em lugares estratégicos para não "ocupar espaço", e... e... e... e só! O que eu levava na minha bolsa antes da pequena nascer? Minha bolsa era pesada, mas não me lembro do quê...
Hoje é dia 17, e ainda não descobri o que tanto eu carregava para cima e para baixo, preciso (realmente) fazer uma lista para aquecer a memória... De qualquer forma, uma hora ou outra eu descubro e até lá você vai poder me ver andando com um bebê, um carrinho, uma bolsa de passeio recheada de coisas relevantes e a minha bolsa linda e grande contendo dois miseros objetos, mas que são os meus objetos!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

você tem preferência?

O tema de hoje pode ser polêmico, e justamente por isso quero desde já afirmar que esta é a minha opinião, e apenas quero compartilha-la. Apenas isso...
Há alguns meses li em um blog a experiência de uma mãe de primeira viagem que mora nos Estados Unidos, ela comentou que por lá (em algumas cidades) o exame para a verificação da sexagem fetal é realizado antes da 18ª semana, pois caso a mãe não esteja contente com o resultado (menino ou menina) ela tem o direito de interromper a gestação. Ponto.
Durante esta semana fui muito questionada sobre o segundo filho, se o quero, quando quero... E me surpreendi com a quantidade de opiniões sobre se deveria ter um menino ou outra menina. Algumas pessoas encheram a boca para dizer que o certo seria ter um casal, outras que o melhor para a pequena seria ter uma irmã e estes sempre acrescentavam: coisas de meninas são muito mais fofas! Ponto.
Durante o final do dia, comecei a pensar sobre o relato daquela moça, sobre o que ando escutando e comecei a refletir sobre a gestação, sobre a concepção e sobre o impacto disso na família. Quem é adepto ao modo de pensar "tenho minha preferência" pode achar que estou sendo hipócrita, mas cada um tem o direito de pensar o que quiser, de quem quiser; isso não significa que o que penso é o correto, ou que o que pensam de mim seja o correto.
Enfim, quando fiquei grávida fiquei muito curiosa para saber se estava a espera de um menininho ou de uma menininha, fazia chutes, fiz mandingas, brincadeiras, tabela chinesa, e óbvio o ultrassom. Mas não engravidei para ter uma menininha, eu engravidei para ser mãe! Não engravidei para ter uma menina e chamá-la de Isabela (olha só, a primeira vez que o nome da pequena aparece no blog!), engravidei porque queria aprender outra forma de amar, porque queria que o amor que existe entre eu e papai pudesse ser compartilhado com alguém especial. Eu sempre disse para o marido que nunca ficaria engravidando para tentar um menino ou uma menina, apenas que se fosse possível gostaria de ter dois filhos. Eu sofri na pele essa história: o sonho do meu pai era ter um meninão, e ainda que me sinta amada por ele e hoje entenda que "era só uma preferência", cresci achando que meu irmão era mais especial para ele do que eu. Eu não desejo isso para ninguém, muito menos para minha filha (ou para os filhos que eu possa ter).
Hoje em dia temos o direito de escolher quando queremos ser mãe, quando queremos constituir nossa família, mas não temos o direito de fazer alguém se sentir menos importante porque não era minha "preferência", ou de ainda interromper uma gestação simplesmente porque não é o menino ou a menina que desejávamos.
Amo minha pequena pelo simples fato de ela ser minha filha, não a amo porque as coisas que posso comprar para ela são fofas, até porque coisas são apenas isso: coisas! Não agregam valor algum a ninguém... Caráter, educação, valores: isso sim faz diferença... E quando eu e papai decidirmos que está na hora de ter o segundo bebê, vou ficar muito curiosa para saber quem está chegando para somar à família, mas vou amar pelo mesmo motivo, não por preferência.
Eu espero de coração que você não tenha preferência, e que saiba amar seu bebê independente do gênero com o qual ele/ela nasceu, depois que minha pequena nasceu aprendi que o amor incondicional é verdadeiro, e quero ama-la (e ao próximo bebê também) sempre desta forma, simplesmente porque são meus filhos!

domingo, 5 de junho de 2011

o aniversário da pequena

Ontem, dia 04 de junho, nós comemoramos o primeiro aniversário da pequena! Não preciso dizer o quanto sonhei com esse momento, e estou muito feliz com tudo o que vivemos. E quando digo tudo, é TUDO MESMO!
A festinha foi do jeitinho que imaginei, com a mesa linda, com amigos muito próximos e queridos, todos felizes e se divertindo, barulho de risada de criança brincando e de gente conversando. Amei passar pelas mesas e participar um pouquinho do bate papo de cada um. E o mais especial foi ver a pequena aproveitando, parecia até que ela sabia (e eu acho que ela sabia) que aquela festa era dela, que o carinho era para ela e que tudo foi feito como uma forma de demonstrar nosso amor por ela!
Mas eu disse que estou feliz por tudo o que vivemos, e não me refiro "apenas" ao momento de ontem, eu consigo olhar para este último ano, para cada situação difícil, para cada risadinha, para cada desafio e decisão e pensar que valeu muito a pena! Tenho amado e me descabelado tentando ser uma boa mãe para ela, tentando aprender e crescer com cada experiência, isso não é nada fácil, mas é extremamente delicioso! Ela tem crescido rápido, tem deixado de ser minha bebezinha para se tornar a minha meninha delicada, esperta, decidida, curiosa e danadinha.
E eu que nunca imaginei que fosse possível, estou descobrindo que o amor só cresce, ao ponto de parecer que não vai caber dentro de mim... mas cabe!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

aventura?

Sempre falo que a maternidade tem sido uma aventura, isto está escrito na maioria dos textos, e vive na ponta da língua. Resolvi então, pensar a respeito da a palavra aventura, e uma série de imagens veio a minha mente: Indiana Jones (o aventureiro mais conhecido!), lembrei de desenhos que assistia quando criança: As Aventuras de Tin Tin, As Aventuras de Babar. Lembrei-me também do filme com o James Franco, o 127 Horas, que conta a aventura do alpinista que fica preso em uma fenda... Enfim, em todas essas imagens o aventurar-se tem o Q de perigo, de suspense, de desafio!
Pensando por esse lado, realmente ser mãe tem sido uma aventura! Sempre que acho que aprendi um caminho, a pequena vem e muda todas as regras, cada dia é diferente, cada instante traz algo novo, uma arte nova, uma conquista nova, uma birra diferente. Meu desafio hoje tem sido o final do banho (nunca tive problemas com isso), mas assim que começo a secá-la meu martírio tem início! Ela se contorce, chora, grita, perde o fôlego, esperneia e só vai parar quando vai para o quarto dormir. O escândalo é tão grande que uma vez minha vizinha veio perguntar se a pequena estava doentinha. Nestes momentos, sinto todas as emoções ao mesmo tempo, e preciso me lembrar o tempo todo que eu sou o adulto na relação, e que por isso minha conduta precisa ser adequada, mas isso é muito difícil, realmente é um desafio!
A verdade é que podemos viver uma aventura dentro do nosso banheiro, simplesmente dando banho em nosso bebê, mas assim como nos filmes, desenhos e personagens, o final é feliz! Pois quando superamos o perigo, o suspense e o desafio, um sorriso lindo, um chamego gostoso e um cheiro delicioso nos é dado como recompensa, esse é o tesouro mais precioso que uma aventureira pode encontrar!

terça-feira, 17 de maio de 2011

brinquedos antigos

Fui passear com a pequena em uma cidadezinha onde meus pais me levavam quando eu ainda era a pequena deles. Na verdade fui eu, pequena, vovó e vovô. Depois de andarmos por boas horas, resolvi que queria comprar um brinquedinho antigo para ela, o dito cujo é aquele passarinho, que ficava preso em uma haste e quando você o solta de cima da haste, ele vem “bicando” como um pica pau até embaixo. Lembra?
Pois bem, passei a tarde toda procurando... Sem exagero, entrei em todas as lojinhas que tinham alguma coisa de brinquedo – qualquer brinquedo! – quando perguntava para os vendedores eles me diziam com um olhar saudosista: “Ah, sim! Nossa... Lembro, sim. Mas não vendemos mais.”
Depois decidi que qualquer brinquedo antigo estaria valendo, fui atrás dos cataventos (não tinha mais, só os de jardim), cordas (“Pra fazer o quê? Me perguntavam!), bilboquê,  peteca, até peão eu procurei... A única coisa que encontrei foi a constatação de que esses brinquedos não estão na moda, estão esquecidos em algum lugar, ou estão guardados só na memória.
Claro que eu não quero que a pequena seja uma E.T. que não saiba mexer no computador, que não tenha um videogame, não é nada disso. O que eu quero é que ela tenha equilíbrio em meio a tudo isso, ou seja, quero que ela brinque de bambolê e de todos os outros brinquedos que procurei hoje, assim como quero que ela desfrute dos benefícios dos brinquedos tecnológicos e atuais. Fiquei chateada por não achar os brinquedos antigos que fizeram parte da minha infância, mas não desisti, em algum lugar eu vou encontrar!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

365

Há exatos 365 dias, me encontrava deitadinha, com uma menininha que eu ainda não conhecia na barriga, preocupada como seria o momento da sua chegada, com um computador, revistas, uma garrafa de água e mil pensamentos. Daquele dia para cá, confesso: meus pensamentos não foram mais os mesmos – de jeito nenhum!
Hoje, um ano depois, não estou mais deitadinha e são raros os momentos que posso ficar assim, conheço muito bem a menininha apressada que estava na minha barriga, ela continua aprontando, me deixando de castigo e em alguns momentos me deixando louca, testando todos os limites e todo autocontrole que existe dentro de mim. Ao meu redor, permanece apenas o computador, porque agora vejo bonecas, ursos e coelhos de pelúcia, brinquedos espalhados (os quais já não agüento mais guardar, vou torcer para eles aprenderem o caminho da caixa).
Tenho amado e me descabelado a cada minuto desta minha nova vida, e nunca imaginei ser possível viver tão intensamente e de forma tão especial um amor como este. Que venham muitos outros 365 dias, afinal acredito que ainda que viva muitos anos, nunca deixarei de ser uma mãe iniciante tentando aprender com os erros, tentando me adaptar as mudanças que a pequena traz a minha vida, assim como às mudanças que a vida traz a vida dela.
Feliz um ano de Maternidade para Iniciantes!

domingo, 8 de maio de 2011

coisas que aprendi com minha mãe

Passei o dia todo pensando em coisas que aprendi com a minha mãe, não estou falando sobre coisas relacionadas ao cuidado com a pequena (isso ela tem me deixado descobrir sozinha), mas ensinamentos que ficaram marcados dentro de mim. Aqui estão apenas cinco deles, mas que fazem parte de quem sou e daquilo que quero ensinar para a minha pequenina.

1. Ame a Deus, mas ame muito!
2. Abra a janela do seu quarto todas as manhãs e agradeça sempre por mais um dia vivido.
3. Você nem sempre estará certo, por isso seja humilde para reconhecer seus erros e limitações.
4. Faça tudo o que precisar para garantir a proteção e o cuidado daquelas pessoas que você ama.
5. Quando casamos deixamos a família de nossos pais, por isso zele pela família que você está começando.

Essas coisas não estão em ordem de importância, acredito que na minha vida elas estão todas em primeiro lugar. São ensinamentos que ela nunca me falou, ela apenas viveu e vive, e seus dias têm servido de testemunho para minha própria vida! E você? O que tem aprendido com a sua mãe?
FELIZ DIA DAS MÃES!

sábado, 23 de abril de 2011

marcas

Quando a pequena nasceu, fiquei com alguns roxos, alguns lugares doloridos pelo corpo, e me orgulhava deles. Ao ser questionada sobre o que eram, eu respondia: "São cicatrizes de guerra". Como se a gestação e o parto tivessem sido a minha batalha pessoal, a qual tinha vencido, já que minha fofinha estava em meus braços. Hoje já não tenho os roxos, e as marcas da minha "batalha" são outras, que só eu conheço - não são visíveis.
Estou dizendo isso, porque estamos no feriado da Páscoa, e isso significa que Alguém enfrentou - literalmente uma batalha, para que hoje pudéssemos ter uma vida melhor, uma oportunidade de estar mais perto de Deus. E as marcas desta guerra são deixada em nós, elas precisam ser visíveis em nossas atitudes, comportamentos e valores.
Hoje me pego a pensar que tipo de exemplo de fé, caráter e pessoa tenho sido e quero ser para a pequena, será que ela pode ver em mim as marcas da Maior Batalha? Do maior Amor? Desejo de todo meu coração que sim... E desejo também que você esteja aproveitando muito seu feriado! E que você tenha uma Páscoa deliciosa!
Por isso: FELIZ PÁSCOA!


quarta-feira, 20 de abril de 2011

em silêncio

Como você percebeu, fiquei muito tempo quietinha. Não por falta de assunto, de jeito nenhum. Foi justamente o contrário: o excesso!
A pequena começou a andar, a fazer birras, fazer greve de sono, escolheu definitivamente seu brinquedo preferido, muitas sessões de cinematerna, trabalho e consequentemente voltei a ter uma rotina de estudo. Acabei ficando bagunçada por dentro (por fora também!), e não fui capaz de parar para pensar no que estava vivendo, sentindo, procurando aprender. O bom da vida é que mesmo em momentos assim (de muita bagunça) um sopro de silêncio aparece, nos fazendo ver de longe o quanto as coisas estão fora do lugar.
Continuo bagunçada, mas continuo querendo me organizar, então acho que está tudo dentro dos conformes!
Realmente estava precisando ficar quientinha, agora volto a tagarelar!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Mario e Luigi

Ok, quem foi criança e jogou Super Mario Bros, põe o dedo aqui. Quase morri, quando vi essa festa com o tema do video game... Os detalhes estão no Shindig Diva, eu achei um máximo!

Olha que fofa a turma toda de bigode e boné! Os bonés foram comprados nas cores verde e vermelho, e colocaram as letras M e L, super baratinho e super personalizado!!!

Sabe a brincadeira de colocar o rabo no cavalo? Nessa festinha a brincadeira foi colocar o bigode no Mário: muita criatividade, não é?



Esses ovos estão recheados de confetes, e a diversão era poder joga-los no Yoshi. Legal para as crianças, super legal para a mamães que não precisam limpar a meleca de ovo cru por todo o lado!


No jogo o Mario e o Luigi precisam pegar o maior número de moedas possível, aqui a brincadeira foi adaptada: quem estoura a bexiga, pega a moedinha!


E a sacolinha de guloseimas com o rostinho do Yoshi?

O cardápio da festa também foi inspirado no jogo - comida italiana! Pizza, ravioli, lasanha, saladinha italiana e sucos -  e cupcakes, lógico...
Essa festa deve ter sido gostosa de planejar, de organizar e de participar!!!

quarta-feira, 16 de março de 2011

chá de bebê marroquino {com macaquinhos}

Meninas, ando muito fuçadeira pelos blogs a fora. E entre minhas andanças encontrei essa idéia de chá de bebê, a mamãe e o papai conheceram-se trabalhando no Kuwait, sempre tiveram muita admiração pela cultura marroquina, e para completar a mamãe está esperando gêmeos - que ela carinhosamente apelidou de macaquinhos. Para festejar a chegada dos bebês, eles (a mamãe e o papai) entraram em contato com a Chris do Celebrations at Home, misturaram tudo (Kuwait, Marrocos e Macacos) e o resultado final foi lindo! Eu nunca imaginaria fazer um chá de bebê com este tema, mas a festa ficou com a cara dos pais: o que é o mais importante! Nota 10 em criatividade!

















irráááá

Perdoem meu momento AMEI, mas foi impossível resistir a esse aniversário de menino com o tema de fazenda! Minha falta de controle também é devido a alguns fatores: o primeiro é que ando em clima de festa de um aninho (já que faltam apenas três meses para o primeiro aniversário da pequena) e o segundo é que neste mês, daqui exatos dez dias, um fofinho vai completar a primeira volta ao Sol e este é o tema da comemoração. Então é possível compreender minha empolgação...













Esse é o aniversário do Jack que completou 1 aninho, no dia 1/01/11 (engraçado, né?), os detalhes encantadores: o banner atrás da mesa do bolo, o Moo Juice (Suco de Muuu, também conhecido como leite...), a mesa dos convidados com direito a chapéu individual, o bolo com cara de "Mamãe quem fez", e o aniversáriante montado em seu cavalo com cara de sou a pessoinha mais feliz do mundo! Quem quiser saber mais é só entrar no Shindig Diva.

segunda-feira, 14 de março de 2011

borboleteando

Meninas queridas, olhem que coisa mais fofa essa festinha com tema de borboletas! Tudo foi preparado com carinho pela Mamãe Carey para o primeiro aniversário da pequena Avery, todos os detalhes foram pensados desde a chegada do bebê (ela também é mãe iniciante), e as fotos foram publicadas no blog da mamãe o With Joy. Quando vi, me apaixonei imediatamente! Já encaminhei para uma amiga, mas a fofura é tanta que resolvi colocar aqui também! Espero que gostem...