terça-feira, 17 de maio de 2011

brinquedos antigos

Fui passear com a pequena em uma cidadezinha onde meus pais me levavam quando eu ainda era a pequena deles. Na verdade fui eu, pequena, vovó e vovô. Depois de andarmos por boas horas, resolvi que queria comprar um brinquedinho antigo para ela, o dito cujo é aquele passarinho, que ficava preso em uma haste e quando você o solta de cima da haste, ele vem “bicando” como um pica pau até embaixo. Lembra?
Pois bem, passei a tarde toda procurando... Sem exagero, entrei em todas as lojinhas que tinham alguma coisa de brinquedo – qualquer brinquedo! – quando perguntava para os vendedores eles me diziam com um olhar saudosista: “Ah, sim! Nossa... Lembro, sim. Mas não vendemos mais.”
Depois decidi que qualquer brinquedo antigo estaria valendo, fui atrás dos cataventos (não tinha mais, só os de jardim), cordas (“Pra fazer o quê? Me perguntavam!), bilboquê,  peteca, até peão eu procurei... A única coisa que encontrei foi a constatação de que esses brinquedos não estão na moda, estão esquecidos em algum lugar, ou estão guardados só na memória.
Claro que eu não quero que a pequena seja uma E.T. que não saiba mexer no computador, que não tenha um videogame, não é nada disso. O que eu quero é que ela tenha equilíbrio em meio a tudo isso, ou seja, quero que ela brinque de bambolê e de todos os outros brinquedos que procurei hoje, assim como quero que ela desfrute dos benefícios dos brinquedos tecnológicos e atuais. Fiquei chateada por não achar os brinquedos antigos que fizeram parte da minha infância, mas não desisti, em algum lugar eu vou encontrar!

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