terça-feira, 4 de setembro de 2012

a polêmica do filho único

Hoje estou rompendo o silêncio, estou precisando de ajuda para pensar... Neste tempo que estive longe fui me ocupando de outras coisas, na verdade andei me ocupando de me adequar a todas as mudanças que vivi no início do ano. Além disso, estou começando a aprender que a vida de mãe é mais um aspecto da minha vida, e não o único, e tenho me lançado com bastante alegria a outros projetos, sem nunca me esquecer do meu lindo projeto de gente grande que está ao meu lado. Esse equilíbrio que estou buscando, tem suscitado uma discussão familiar (mamãe-papai): será que devemos ter outro filho?
Estamos bastante tendenciosos a definir que teremos unicamente a nossa pequena, sem a pretensão de acrescentar mais ninguém ao nosso clã, mas ao compartilhar isso com algumas pessoas super próximas temos recebidos reações diferentes.
Uns dizem que "só" um é pouco... Oi? Amigo, cê sabe quanto de trabalho dá cuidar de uma criança? E se você quer fazer do jeito certo (educar de verdade, alimentar de verdade, dar atenção de verdade, amar de verdade) o trabalho é intenso! Cês perceberam que eu falei de relacionamento interpessoal, nem mencionei a questão de quantos dinheiros custa cuidar de uma criança.
Outro falam que é judiação da pequena ser filha única, mas porque é judiação? Isso ninguém consegue me explicar, como estudo muito o desenvolvimento infantil, sei existem pesquisas provando que na sociedade atual e com a difusão da informação, o filho único pode ser estimulado socialmente e todos os mentes possíveis tal qual uma criança que tenha irmãos. Então vai sofrer de que jeito?
E aí quando começam a dizer sobre a importância do irmão para a criança, chove chavão! O mais velho vai aprender a dividir quando chegar o irmãozinho, fica mais fácil porque eles se distraem e sobra mais tempo pra você... E aí fico pensando que entonces o coitado do filho mais novo, vai chegar para ser a babá do mais velho e vice versa...
Ainda não chegamos a nenhuma conclusão, só estamos tendenciosos e pensativos... Até porque, ter filho ou não, não é uma coisa que se faz assim sem pensar... E aí? Topam pensar com a gente?

2 comentários:

Flávia disse...

HUm...pode ser que eu seja tendenciosa pois tenho dois mas sei o quanto é difícil e ao mesmo tempo prazeroso duplamente. Decisão difícil e deve ser muuuuito pensada e conversada para que no futuro não haja o "ah, será que deveria ter tido mais um???".

Anônimo disse...

Verdade Flá...trabalho em dobro (sem contar o terceiro q dá mt trabalho: o maridao), mas em compensação prazer em dobro!!!!!Concordo!!Dificil pensar pelo outro.!!!!Mas, to do seu lado pra conversar sobre..rsrsrs..Que bom q voltou!!Saudades11111 Bjs Sú

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