“As pessoas somente precisam saber que seus olhos brilham quando você as encontra.”
Nossa vida há um bom tempo foi invadida por pessoas virtuais. Acho que isso tudo começou com a era do rádio, depois veio a TV, o telefone, e aí se perdeu o freio: veio o Pager, o celular, a internet, as redes de relacionamento. E cá estamos num mundo real e um virtual, e uma coisa que me intriga de mais é que damos mais valor ao virtual do que ao real.
A frase acima é de uma escritora, que infelizmente não me lembro o nome, mas para o que quero compartilhar o mais importante é o milagre, e não o santo. Pois, quando penso nisto, nesta frase, fico imaginando se as pessoas que amo são capazes de notar que meus olhos brilham quando as vejo. A verdade é que existem mil razões para não demonstrarmos o que sentimos: podemos nos proteger daqueles a quem amamos, mas que não nos amam; podemos dizer que é a correria do dia, ou da quantidade de afazeres; enfim, nenhuma lista do mundo é suficiente para todas as desculpas possíveis. Mas existe uma pequena dentro da minha casa que tem me desafiado no quesito “demonstração de afeto”.
Agora, aos cinco meses, ela tem sido mais expressiva, tem demonstrado mais suas inquietações, curiosidades – e cá entre nós, quando ela começar a andar e falar, estou perdida! E todas as manhãs, quando vou pega-la no berço, ela me presenteia com um sorriso lindo. O sorriso banguela mais perfeito que existe – ao menos pra mim e pro papai. Numa dessas madrugadas ela acordou com febrão – 38,5 – e mesmo assim, ela me recebeu com um sorriso lindo. Para ela, ao menos por enquanto, não existe uma razão que a impeça de demonstrar o brilho do olhar, a alegria em nos ver.
Espero de todo o coração que eu seja capaz de mostrar a ela, todos os dias, que meus olhos brilham quando a vejo – todas as vezes!
Um comentário:
Lindo! Lindo! Lindo!!! Adivinha?! Chorei pra caramba!
Como essa vivência é importante!!
Lindo!
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