sexta-feira, 17 de junho de 2011

a bolsa da mamãe

A primavera está para as flores, assim como mulheres estão para bolsas e sapatos! E como uma boa mulher sempre AMEI artigos desta natureza.
Em junho do ano passado, meu presente de Dia dos Namorados - sem brincadeira nenhuma - foi poder tomar um banho demorado. A pequena estava com 8 dias, e eu e papai estavamos sem clima algum para trocar presentes. Durante este período aposentei minhas bolsas, afinal eu só precisava da minha carteira e do meu celular, o restante das coisas eram fraldas, babadores, trocador, pomadinha, lenço umedecido, pano de boca, ou seja, era tudo dela e para ela. Sem contar que dava uma preguiça do caramba só de pensar em sair com: bebê + carrinho + bolsa de passeio da pequena + bolsa da mamãe, e em prol da praticidade deixei para lá...
Eis que se aproximando o 12 de junho de 2011, e aproveitando que a pequena agora já está um pouco maior (não consigo dizer que ela é grande...), desejei profundamente me redimir e comprei um presentinho para o meu namorado. Para minha surpresa, ele também estava preparado para a data... E qual foi a minha alegria em receber uma bolsa, A BOLSA, linda, grande e... já falei que ela é linda?
Depois de alguns minutos abraçada com a minha mais nova "amiga", resolvi que deveria rechea-la... Corri na bolsa de passeio da pequena, peguei minha carteira e meu celular; os coloquei em lugares estratégicos para não "ocupar espaço", e... e... e... e só! O que eu levava na minha bolsa antes da pequena nascer? Minha bolsa era pesada, mas não me lembro do quê...
Hoje é dia 17, e ainda não descobri o que tanto eu carregava para cima e para baixo, preciso (realmente) fazer uma lista para aquecer a memória... De qualquer forma, uma hora ou outra eu descubro e até lá você vai poder me ver andando com um bebê, um carrinho, uma bolsa de passeio recheada de coisas relevantes e a minha bolsa linda e grande contendo dois miseros objetos, mas que são os meus objetos!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

você tem preferência?

O tema de hoje pode ser polêmico, e justamente por isso quero desde já afirmar que esta é a minha opinião, e apenas quero compartilha-la. Apenas isso...
Há alguns meses li em um blog a experiência de uma mãe de primeira viagem que mora nos Estados Unidos, ela comentou que por lá (em algumas cidades) o exame para a verificação da sexagem fetal é realizado antes da 18ª semana, pois caso a mãe não esteja contente com o resultado (menino ou menina) ela tem o direito de interromper a gestação. Ponto.
Durante esta semana fui muito questionada sobre o segundo filho, se o quero, quando quero... E me surpreendi com a quantidade de opiniões sobre se deveria ter um menino ou outra menina. Algumas pessoas encheram a boca para dizer que o certo seria ter um casal, outras que o melhor para a pequena seria ter uma irmã e estes sempre acrescentavam: coisas de meninas são muito mais fofas! Ponto.
Durante o final do dia, comecei a pensar sobre o relato daquela moça, sobre o que ando escutando e comecei a refletir sobre a gestação, sobre a concepção e sobre o impacto disso na família. Quem é adepto ao modo de pensar "tenho minha preferência" pode achar que estou sendo hipócrita, mas cada um tem o direito de pensar o que quiser, de quem quiser; isso não significa que o que penso é o correto, ou que o que pensam de mim seja o correto.
Enfim, quando fiquei grávida fiquei muito curiosa para saber se estava a espera de um menininho ou de uma menininha, fazia chutes, fiz mandingas, brincadeiras, tabela chinesa, e óbvio o ultrassom. Mas não engravidei para ter uma menininha, eu engravidei para ser mãe! Não engravidei para ter uma menina e chamá-la de Isabela (olha só, a primeira vez que o nome da pequena aparece no blog!), engravidei porque queria aprender outra forma de amar, porque queria que o amor que existe entre eu e papai pudesse ser compartilhado com alguém especial. Eu sempre disse para o marido que nunca ficaria engravidando para tentar um menino ou uma menina, apenas que se fosse possível gostaria de ter dois filhos. Eu sofri na pele essa história: o sonho do meu pai era ter um meninão, e ainda que me sinta amada por ele e hoje entenda que "era só uma preferência", cresci achando que meu irmão era mais especial para ele do que eu. Eu não desejo isso para ninguém, muito menos para minha filha (ou para os filhos que eu possa ter).
Hoje em dia temos o direito de escolher quando queremos ser mãe, quando queremos constituir nossa família, mas não temos o direito de fazer alguém se sentir menos importante porque não era minha "preferência", ou de ainda interromper uma gestação simplesmente porque não é o menino ou a menina que desejávamos.
Amo minha pequena pelo simples fato de ela ser minha filha, não a amo porque as coisas que posso comprar para ela são fofas, até porque coisas são apenas isso: coisas! Não agregam valor algum a ninguém... Caráter, educação, valores: isso sim faz diferença... E quando eu e papai decidirmos que está na hora de ter o segundo bebê, vou ficar muito curiosa para saber quem está chegando para somar à família, mas vou amar pelo mesmo motivo, não por preferência.
Eu espero de coração que você não tenha preferência, e que saiba amar seu bebê independente do gênero com o qual ele/ela nasceu, depois que minha pequena nasceu aprendi que o amor incondicional é verdadeiro, e quero ama-la (e ao próximo bebê também) sempre desta forma, simplesmente porque são meus filhos!

domingo, 5 de junho de 2011

o aniversário da pequena

Ontem, dia 04 de junho, nós comemoramos o primeiro aniversário da pequena! Não preciso dizer o quanto sonhei com esse momento, e estou muito feliz com tudo o que vivemos. E quando digo tudo, é TUDO MESMO!
A festinha foi do jeitinho que imaginei, com a mesa linda, com amigos muito próximos e queridos, todos felizes e se divertindo, barulho de risada de criança brincando e de gente conversando. Amei passar pelas mesas e participar um pouquinho do bate papo de cada um. E o mais especial foi ver a pequena aproveitando, parecia até que ela sabia (e eu acho que ela sabia) que aquela festa era dela, que o carinho era para ela e que tudo foi feito como uma forma de demonstrar nosso amor por ela!
Mas eu disse que estou feliz por tudo o que vivemos, e não me refiro "apenas" ao momento de ontem, eu consigo olhar para este último ano, para cada situação difícil, para cada risadinha, para cada desafio e decisão e pensar que valeu muito a pena! Tenho amado e me descabelado tentando ser uma boa mãe para ela, tentando aprender e crescer com cada experiência, isso não é nada fácil, mas é extremamente delicioso! Ela tem crescido rápido, tem deixado de ser minha bebezinha para se tornar a minha meninha delicada, esperta, decidida, curiosa e danadinha.
E eu que nunca imaginei que fosse possível, estou descobrindo que o amor só cresce, ao ponto de parecer que não vai caber dentro de mim... mas cabe!