segunda-feira, 10 de setembro de 2012

desfraldar - a missão!

Então na quinta passada, a Dona Fessora me recebeu com uma notícia deliciosa: a pequena está pronta para tirar as fraldas! Meu coração foi as alturas de alegria! Minha nossa, mais uma conquista no desenvolvimento da minha delicinha e essa emoção durou algo próximo de três segundos...
Meus instintos maternos começaram a me bombardear de pensamentos desnecessário:
1. Como assim você não tinha percebido?
2. Como assim tão cedo, tinha planejado isso para o final do ano!
3. O quê eu preciso para ajudar a pequena nesse aprendizado?
4. Como eu não li mais a respeito?
5. Como assim eu não tinha percebido? (ops, não percebi que já tinha colocado esse...)
E assim, saindo da escola me dirigi ao shopping mais próximo e começamos a adquirir todos os apetrechos "essenciais" dentre eles 25 calcinhas, um penico, um redutor de acento de vaso sanitário, dois livrinhos de história, ainda falta a boneca que faz xixi... Lógico que ela percebeu minha ansiedade e como toda criança disparou que era pequenininha e que queria a fralda, e o mais legal: só comigo e com o papai, na escola ela está uma belezinha no processo de desfraldar...
De tudo que li sobre isso, em nenhum lugar me disseram o que mais eu precisava ouvir: sua filha cresceu, aceite e curta! E é assim que estamos desde quinta!
Bora aprender a usar o troninho!!!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

a polêmica do filho único

Hoje estou rompendo o silêncio, estou precisando de ajuda para pensar... Neste tempo que estive longe fui me ocupando de outras coisas, na verdade andei me ocupando de me adequar a todas as mudanças que vivi no início do ano. Além disso, estou começando a aprender que a vida de mãe é mais um aspecto da minha vida, e não o único, e tenho me lançado com bastante alegria a outros projetos, sem nunca me esquecer do meu lindo projeto de gente grande que está ao meu lado. Esse equilíbrio que estou buscando, tem suscitado uma discussão familiar (mamãe-papai): será que devemos ter outro filho?
Estamos bastante tendenciosos a definir que teremos unicamente a nossa pequena, sem a pretensão de acrescentar mais ninguém ao nosso clã, mas ao compartilhar isso com algumas pessoas super próximas temos recebidos reações diferentes.
Uns dizem que "só" um é pouco... Oi? Amigo, cê sabe quanto de trabalho dá cuidar de uma criança? E se você quer fazer do jeito certo (educar de verdade, alimentar de verdade, dar atenção de verdade, amar de verdade) o trabalho é intenso! Cês perceberam que eu falei de relacionamento interpessoal, nem mencionei a questão de quantos dinheiros custa cuidar de uma criança.
Outro falam que é judiação da pequena ser filha única, mas porque é judiação? Isso ninguém consegue me explicar, como estudo muito o desenvolvimento infantil, sei existem pesquisas provando que na sociedade atual e com a difusão da informação, o filho único pode ser estimulado socialmente e todos os mentes possíveis tal qual uma criança que tenha irmãos. Então vai sofrer de que jeito?
E aí quando começam a dizer sobre a importância do irmão para a criança, chove chavão! O mais velho vai aprender a dividir quando chegar o irmãozinho, fica mais fácil porque eles se distraem e sobra mais tempo pra você... E aí fico pensando que entonces o coitado do filho mais novo, vai chegar para ser a babá do mais velho e vice versa...
Ainda não chegamos a nenhuma conclusão, só estamos tendenciosos e pensativos... Até porque, ter filho ou não, não é uma coisa que se faz assim sem pensar... E aí? Topam pensar com a gente?