sexta-feira, 23 de setembro de 2011

o vovô que fez...

Essa foi a homeagem que o vovô Abmael (meu pai) fez para a pequena. Rendeu muito o que falar a demonstração de amor do vovô, que deu até uma explicação para cada linha. Muito obrigada, pai! Está guardado com carinho, para que a Bela leia quando estiver maior, e desde já ela sabe o quanto é querida por você!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

noum

Eu e pequena estamos iniciando uma fase nova em nosso relacionamento. Até pouco tempo atrás ela era um pacotinho cheiroso, que ficava onde eu colocava. Algum tempo depois, ela assumiu a forma de uma gatinha, engatinhando e rapidamente andando por todo o lado. Ainda era um pacote fofo, aceitava prontamente minhas preocupadas orientações. Agora, minha pequena aprendeu a dizer "não", ou "noum" se você preferir. Aquele pacote que recebi e pelo qual me apaixonei perdidamente na maternidade, virou uma lembrança deliciosa, mas que ficou na lembrança mesmo!
Hoje ela já aprontou, birreou e me enfrentou. E eu aprendi que as dores do parto foram a parte fácil da vida materna. O difícil é dizer "não faça isso" pelos motivos certos, é saber separar sua frustração e vergonha e educar sem a interferência destes sentimentos. É amar aquele rostinho lindo, ainda que ele esteja franzido e te retrucando. O difícil é entender que a forma como nos relacionamos hoje, vai dizer a ela como se comportar no futuro.
Como disse, eu e pequena estamos começando a nova fase, em que ela deixa de ser fruto dos meus sonhos e passa a se mostrar como alguém real, cheia de opinião e de vontades. E por mais que seja difícil, continuo me apaixonando perdidamente pela pessoinha que ela tem mostrado ser. Desejo, agora, conhecê-la de verdade, conhecendo a menininha que existe independente de mim, mas que ainda sim é parte de mim!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ó lá!

Ontem, feriado da independência, papai e eu decidimos levar nossa pequena ao zoológico. A decisão foi meio que de sopetão, mas nada que garrafas de água, fraldas, bolachinhas e uma máquina fotográfica não resolvesse a preparação para o passeio. Chegando lá, resolvemos deixar o melhor (leia-se: leão, girafa, tigre e afins) para o final, então iniciamos o tour pelas aves. Foi difícil fazer a pequenininha olhar para onde meu dedo apontava, tantos foram os "Olha lá" que ela aprendeu a dizer "ó lá" e dar um suspirinho. FOFA!
Num determinado momento paramos para fazer um lachinho, e o local ficava perto da área dos pavões - lindos por sinal! E estes tinham liberdade garantinda e andavam junto conosco. De repente comecei a escutar assim: "Ó lá, ó lá, ó lá"; olhei para o chão e um maravilhoso pavão com um rabão lindo e colorido estava ao nosso lado. Toda emocionada, falei: "Lindo o pavão, né filha?"; mas os "ó lá" não pararam... Aí eu disse: "É filha, lindão mesmo o pavão!"; mas ela não se contentou e começou a apontar para cima da minha cabeça... Então eu olhei atrás de mim... Os "ó lá" eram para os brinquedos de plástico que estavam na vendinha do meu lado... BUÁ!
Depois do lachinho e de muitos "ó lá" de ambas as partes, os bichos preferidos da pequena foram a girafa com direito a músiquinha e dançadinha da Girafa da Galinha Pintadinha, e o hipopótamo, que quando foi embora rendeu um belo choro...
Aprendizado do Dia: Minha filhinha é uma menininha da cidade, preciso ensiná-la a curtir mais os animais... 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

oi?

Eu amo, amo, amo passear por um blog que chama Frases de Crianças, me divirto muito lendo as "pérolas" da garotada, sonhando com o dia em que vou escutar minha pequena tagarelando e chegando a conclusões inusitadas! Mas essa semana li uma pérola que me deixou preocupada... O título era: Todo cuidado é pouco e seguia o seguinte texto:
A mãe, animada, falando com a filha no telefone:
- Oi, minha gordinha!
Ao que a filha responde:
- Mãe, pára, isso é bullying.
(J, 4 anos)
A intenção era a comédia, mas o sentimento provocado em mim, foi o pânico. Muito tem se discutido na mídia sobre tolerância, respeito a diversidade. Mas a verdade é que estamos criando e educando as pessoas a serem cada vez menos tolerantes, a exigirem um tipo de respeito que somente existe a partir da construção da confiança, do relacionamento entre pessoas. Estamos ensinando nossas crianças a terem um senso de direito que as tem eximido do senso do dever, crianças que não são capazes de perceber as nuances da entonação da frase, da comunicação corporal... Em suma, que tipo de cidadãos serão estes?
Minha individualidade somente deve ser respeitada, se eu também ofereço o respeito a individualidade do outro. Não existe em mim (ou no outro) nenhuma característica ímpar que me faz ser melhor ou pior que alguém... É preciso entender que somos responsáveis por nossas escolhas, que cada ação provoca sim uma reação... São direitos que somente são adquiridos pela maturidade de lidar com os deveres. E esse tipo de disseminação de vocabulário é fruto de modismo científico, não traz em si mesmo o respeito que tanto estão apregoando.
Oi? Quem será que vai acordar e perceber o barco furado que tem sido esse tipo de conduta educacional e legislativa?
MEDO, MUITO MEDO! E só para deixar muuuuuuito bem esclarecido, essa é a MINHA REFLEXÃO sobre o que li, e tirando isso o blog é divertidíssimo! Vale muito a pena conhecer!