Eu sei que você deve ter um pequeno ou uma pequena curiosa na sua casa. E por isso, acho que você vai me entender.
Minha pequena, que hoje tem 5 anos, busca entender o motivo ou a razão para tudo, e isso acontece o tempo todo. Há uns dias atrás ela ganhou uma lembrancinha que uma amiga minha trouxe de viagem. A pequena não se conformou: - Por quê ela me deu isso? Eu amei tanto, mas por quê esse presente? Outro exemplo, foi a cirurgia que meu pai fez nos olhos: - Por quê ele ficou com os olhos doentinhos? As vezes a resposta já está na própria explicação que eu dou: - Filha, por favor, tira o copo da beiradinha da mesa, ele vai cair. E ela prontamente lança: - Mas por quê o copo vai cair?
E a minha reação depende da lua do céu, tem dias que tenho toda a disposição do mundo para explicar cada detalhe, como: Filha, a titia te ama muito e lembrou de você durante o passeio e quis te fazer uma alegria. Tem dias, que a lua está mais sombria, e a minha resposta é um simples "porque sim" ou "porque não". E ainda existem os dias mais horripilantes, e aí a minha resposta é "porque eu sou sua mãe e pronto!".
Tem momentos na vida que é difícil entender o porquê das coisas, mesmo das boas, quanto mais das ruins. Por exemplo, por quê a gente ganha alguns presentes de Deus? Tipo uma semana de chuva forte e farta em meio a uma seca castigante. Ou como podemos entender eventos ruins como os atentados terroristas e as guerras pelo mundo, a violência e a corrupção do nosso país.
Quando era criança tinha uma propaganda de você sabe o quê que dizia "Eu não tenho todas as respostas, mas posso fazer todas as perguntas". Eu sempre revirava os olhos!
De que me adianta a pergunta não respondida?
Será que tudo realmente tem uma razão, e não existem acidentes?
Será que não existe o "porque sim" e o "porque não"?
Ou será que sim, existem?
Será que nos falta argumentos e justificativas?
Ou será que na verdade não há a necessidade para tantas perguntas?
Quando é que a gente aprende a filtrar os nossos questionamentos?
Ou será que a gente nunca pára de questionar, só muda o destinatário da pergunta?
Mas por quê?
Por quê?
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
sábado, 21 de novembro de 2015
promessas de fim de ano
Sim, está certo!
Quero aqui fazer uma lista de promessas de fim de ano. Para, quem sabe, conseguir engatá-las no começo de 2016 e não fazer, dessas promessas, ideias bonitas que adormecem no dia primeiro de fevereiro, ou antes até.
A primeira promessa é voltar a ser eu mesma, se é que isso é possível, depois de tantos anos.
A segunda é organizar minhas prioridades, ordenado-as interna e externamente.
A terceira é continuar me mexendo, estou feliz descobrindo atividades físicas sem a pressão de uma academia (que eu acredito ser muito importante, especialmente pelos profissionais que nos auxiliam), mas pelo puro prazer de fazer algo.
A quarta é voltar a escrever com o coração, seja em forma de reflexão, seja em forma de carta, seja a forma que for, preciso voltar a estar em frente ao computador, não somente pela obrigação, mas pelo amor.
E a quinta, e última promessa, é aprender a descansar. Parece papo de auto ajuda, mas quem me conhece sabe que esta é a minha maior dificuldade, não sei fazer isso. Sempre fui admirada por descansar carregando pedras. Sempre ouvi que é isso o que mulheres fazem, que mães fazem. E estou esgotada. O duro é que não sei, ainda não aprendi, como recarregar, descansar, relaxar.
Enfim, metas de final de ano estabelecidas!
E é isso... será que consigo?
Quero aqui fazer uma lista de promessas de fim de ano. Para, quem sabe, conseguir engatá-las no começo de 2016 e não fazer, dessas promessas, ideias bonitas que adormecem no dia primeiro de fevereiro, ou antes até.
A primeira promessa é voltar a ser eu mesma, se é que isso é possível, depois de tantos anos.
A segunda é organizar minhas prioridades, ordenado-as interna e externamente.
A terceira é continuar me mexendo, estou feliz descobrindo atividades físicas sem a pressão de uma academia (que eu acredito ser muito importante, especialmente pelos profissionais que nos auxiliam), mas pelo puro prazer de fazer algo.
A quarta é voltar a escrever com o coração, seja em forma de reflexão, seja em forma de carta, seja a forma que for, preciso voltar a estar em frente ao computador, não somente pela obrigação, mas pelo amor.
E a quinta, e última promessa, é aprender a descansar. Parece papo de auto ajuda, mas quem me conhece sabe que esta é a minha maior dificuldade, não sei fazer isso. Sempre fui admirada por descansar carregando pedras. Sempre ouvi que é isso o que mulheres fazem, que mães fazem. E estou esgotada. O duro é que não sei, ainda não aprendi, como recarregar, descansar, relaxar.
Enfim, metas de final de ano estabelecidas!
E é isso... será que consigo?
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