quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

engatinhando

Achei que o meu coração já tinha experimentado a maior emoção do mundo quando vi o resultado positivo no teste de gravidez, depois percebi que nada era tão maravilhoso quanto sentir seu bebê mexendo, passados alguns meses, descobri que nada é comparável ao primeiro olhar que trocamos com nosso pequenino. E agora posso dizer que é indescritível acompanhar os primeiros passinhos de independência.
Aquele pacotinho cheiroso, que fica quietinho no lugarzinho em que a gente coloca, dia a dia se transforma em uma pessoa cheia de vontades e intenções. Quando menos se espera, lá está o pacotinho - agora todo melado, sujo e fedidinho de suor - do outro lado do apartamento, protagonizando sua maior aventura: a de locomover-se sozinho!
A pequena agora é livre para engatinhar, já comanda direitinho suas pernocas, trocando-as coordenadamente, é ousada e não acha que existe obstáculo grande o suficiente para impedi-la. Hoje explorou a cozinha, descobriu a lavanderia, achou o fogão, as caixas de som da TV, a poltrona da sala, e seu mundo só tem crescido.
Ela engatinha: ora sentindo-se muito segura, ora um pouco menos e para, me procura e depois continua. Eu também me sinto engatinhando na vida materna, já superei o comecinho difícil e doído, as cólicas, as primeiras febres, as primeiras vacinas, o primeiro machucado, o primeiro roxo, mas não por isso acho que sou experiente, acho que estou ganhando experiência. Assim como a pequena, às vezes preciso parar e procurar meu lugar seguro, para poder continuar. É... Estamos engatinhado!!! Isso é bom de mais!!!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

cinematerna

Você já ouviu falar em Cinematerna? Se já, sabe do que estou falando. Se não, explico rapidinho: a cada quinze dias a Rede de Cinemas Cinemark promove uma sessão para mães e bebês até 18 meses, e papais, avós, tios e a patota toda são bem vindos - para saber mais sobre essa iniciativa, clique aqui.
Honestamente eu achava uma idéia boa, mas não dava muita importância, “Qualquer dia eu vou” pensava; mas não me esforçava muito para ir. Até que recebi o comunicado que esta semana teria uma sessão com um filminho interessante, me organizei e fui somente eu e pequena. E confesso que foi uma delícia!
A sala fica a meia luz, o som é mais agradável e o ar condicionado mais ameno, tem espaço para estacionar os carrinhos e trocadores ficam a disposição para eventuais acidentes. Por todo lado estão mamães abraçadinhas com os bebês, que choram, brincam e conversam o tempo todo. Para quem não tem filhos, essa deve ser a visão mais perturbadora do mundo, mas para quem tem é um alívio danado, pois você não se preocupa com as manifestações de alegria ou tédio do seu próprio pequenino. Todo mundo entende, e ninguém fica fazendo “Shiiii”...
Para mim foi tão bom quanto comer um doce! Conheci mães diferentes, bebezinhos simpáticos, assisti um filminho legal e saí de casa para me divertir sem me preocupar. Para a pequena foi uma folia, brincou com os assentos, com os amiguinhos novos, mamou, gritou, choramingou, passeou pela sala, foi uma festa.
Agora sempre que tiver um filminho bacana, estarei na porta do cinema! EBA!

sábado, 15 de janeiro de 2011

haja paciência...

Estas semanas que se passaram me ensinaram uma coisa importante: mãe também perde a paciência! Relutei a este aprendizado, afinal não é nada bonito a mãe com a áurea de candura e perfeição, perder a paciência com um bebezinho lindo, fofo e inocente! Mas a verdade é que não dá para fugir da realidade: a paciência desaparece em algumas situações!
Percebi que a companheira em questão costuma tomar chá de sumiço naqueles dias “tranqüilos” quando tudo dá errado, por exemplo, nessa semana eu tinha um compromisso, mas a pessoa esqueceu e só descobri porque liguei no meio do caminho para confirmar (nunca mais faço isso, vou ligar sempre horas antes!), levei os canos, fiquei na chuva, perdi todos os horários da pequena, e quando na hora do jantar estava quase conseguindo colocar as coisas nos eixos, a pequena decidiu que era a vez dela aprontar, mas o PIOR é que ela não fez nada demais: brincou com a comida, jogou a colher no chão (mas a ajudante tinha ido naquele dia...), lambeu o cadeirão e espirrou com a boca cheia e para completar queria um showzinho particular com suas músicas prediletas para abrir o bocão e comer. Sim, tudo deu errado, o sangue ferveu, mas nada, além disso, aconteceu! Por Deus, na hora que estava prestes a explodir o papai chegou e escutou meu desabafo, o que aliviou bastante, e consegui terminar o dia, não tudo bem, mas pelo menos não estava de todo ruim.
Às vezes fico pensando que mãe é uma pessoa exemplar, que tem todas as suas emoções sob controle e que vive em serenidade o tempo todo, mas a dura verdade é que mesmo sendo mãe, sou apenas uma pessoa, cheia de defeitos e com o pavio curtinho para algumas coisas. Por isso, mãe também é gente e perde sim a paciência!

domingo, 9 de janeiro de 2011

guardando brinquedos...

A Pequena começou a acumular brinquedos, e nunca pensei que arrumar os itens de diversão fosse tão desafiador! Como boa curiosa, saí procurando idéias, acabei no site da Pottery Barn Kids - é uma pena que não tem uma loja dessas por aqui, mas vale a sugestão. Achei as coisas tão legais que não resisti, PRECISEI compartilhar!!! Espero que gostem...






sábado, 8 de janeiro de 2011

família

No post o Natal, escrevi sobre como a pequena tinha ficado doentinha, com febre e enfim. Ficamos sete noites sem dormir direito, acordando de hora em hora porque ela ficava aflita por não conseguir respirar direito e chorava, chorava e chorava. Eu também chorava, perdia a paciência, mas até aí tudo dentro do esperado.
Pertinho do ano novo, papai decidiu que era a vez dele de ficar doente, chegou em casa ardendo em febre (39°), aí a mamãe cuidou da pequena e do papai. Passados uns dois dias o papai já estava melhor, a pequena já estava dormindo direitinho, e agora era a vez de quem ficar doentinha? Sim! Da mamãe!
E em meio a esta dança das cadeiras, lembrei de algo que sempre escutei: que em uma família quando um fica doente, todos ficam! Pura verdade! Foi engraçado, que apesar do sufoco de lidar os sintomas todos (de todos), percebi mais concretamente que eu, papai e pequena somos uma família, e que vivemos as alegrias e as mazelas de ser família. Como diz Caetano Veloso “Cada um sabe a dor e delícia de ser o que é...”